Vamos apresentar um exemplo simples da influência do modelo adotado nos resultados obtidos.

No modelo marcado como A, foi criada uma barra rígida que vem deste o centro do pilar até o inicio do vão descontados 30% da altura da viga. O carregamento foi aplicado no vão teórico da viga.

No B, não utilizou-se uma barra rígida, mas aplicou-se o carregamento somente no vão teórico da viga.

No C não utilizou-se uma barra rígida, e aplicou-se o carregamento desde o centro do pilar esquerdo até o centro do pilar a direita, porem corrigiu-se o carregamento considerando que o vão subiu de 3 para 4 metros.

Acima Resultado do model A

Força Axial, Cortante e Momento.

Resultado abaixo.

Comparação dos resultados

1 – Força cortante no pilar, No modelo B fica 16% abaixo do modelo A, o modelo C fica 99% abaixo do modelo A.

2 – Força cortante na viga, O modelo B fica bem parecido com o A, porem o modelo C fica 21% menor a esquerda e 21% maior a esquerda do vão 2. e vice versa no vão 1.

3 – Momento fletor. no topo dos pilares e na base ha uma diminuição de 16% no modelo B e mais que 90% no modelo C, comparados ao A

4 -Momento fletor nas vigas a uma diminuição mais acentuada nos extremos dos vãos de 34 a 40% a menor e de 67% a maior no centro da viga para o modelo B em relação ao A. No modelo C os valores ficam ainda maiores nos extremos da viga 95% menores, a direita 85% maiores e no meio do vão 110% a maior.

Há uma grande alteração dos dados no pórtico somente em função de como modelamos o encontro das vigas com Pilares.

Portanto Devemos adotar na modelagem dos pórticos, os trechos rígidos, para ter um resultado mais compatível com a obra em estudo.