Lajes, Diafragma Rígidos

Não existindo grandes aberturas nas lajes , a consideração dos pavimentos como diafragmas rígidos é importante para simular corretamente o comportamento estrutural de um edifício.

Em outras palavras os pavimentos são admitidos como indeformáveis nos seus próprios planos, podendo apenas sofrer rotações ou translações de corpo rígido. Os deslocamentos dos nós que estão contidos no plano de cada pavimento devem por este motivo, ser compatibilizados (BERNARDI, 2010. p. 61):

” A consideração de cada pavimento funcionando como diafragma rígido é bastante comum na análise de estruturas tridimensionais de edifícios. Assim, cada pavimento transmite, sem se deformar no próprio plano, todos os esforços para as demais partes da estrutura. Esta condição leva a uma dependência linear entre os deslocamentos dos pontos nodais da estrutura que estão contidas no plano da laje.

Bernardi (2010, p. 65) Uma maneira de se fazer esta consideração é através do enrijecimento das vigas na direção axial e a flexão lateral , implementado de modo simples.

Prado (1995, p. 99) é possível simular os diafragmas rígidos nos pavimentos, introduzindo-se barras de travamento nas lajes. Cada uma das barras, devem ser axialmente indeformável, bem como possuir momentos de inercia nulos e ausência de peso próprio. É importante salientar que essas Barras de travamento, possuem como única função a simulação dos diafragmas rígidos, ou seja, a elas não é adicionado nenhuma carga.


No MultCalcV10Urussanga , podemos optar pela opção de Bernardi, que será implementada automaticamente nas vigas do modelo ou na Modelagem introduzir as barras de travamento nas regiões (lajes) que queremos que funcione como diagrama rígido. A primeira opção a principio valeria para os pisos como um todo, na segunda (Prado), poderemos escolher onde utilizar.

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